domingo, 16 de maio de 2010
O Lar
.
Aldeia de Portugal
Perdidos de amor,
por ti minha aldeia infragado.
Odestino me separou de ti,
e abandonou a minha alma.
Neste amor tão distante
em pensamento tão amante,
perdido infragado,
eu te vendo ao longe
nos castelos dos pecados.
se eu pudesse rasgaria o cé
para ficar sempre a seu lado.
Este amor perdido,
sem caminho sem estrada
sem mar para navegar.
É um espelho do céu a procura.
Choro, grito e canto por ti
e corro sem razão
E eu ajoelhada aos seus pés,
finjindo que pertenço a outra nação.
Sou um amor perdido,
procurando o abandono...
Umbelina Nascimento Nunes Reis
A vida
A água não quer ficar parada.
As nascentes são o coração da natureza.
Os rios e as cachoeiras são as almas da natureza.
E a chuva que cai,
Embeleza a natureza.
E a nossa vida também.
As árvores cantam bailam e dançam,
E as frutas penduradas,
Esperando o sol que vai e vem.
A natureza, com o vento.
Canta uma musica sonora.
A terra chora e sua.
E os suores formam as nuvens.
E as nuvens choram para a natureza banhar.
Umbelina Nascimento Nunes Reis.
Um novo mundo
Os carinhos dos vizinhos.
Saudades e lembranças.
E assim,
É o poeta escritor.
As saudades do amor.
A alma do imigrante
O coração tão pertinho de ti,
E o corpo tão distante.
Saudades e lembranças
Dos meus e dos teus.
Tas sempre ao meu lado,
Minha terrinha amada.
As lembranças voam como vento
O sol escreve os pensamentos.
As estrelas no céu
Dá luz a poesia
E assim e o coração do imigrante
Sempre na esperança
De voltar um dia.
Lisboa
Lisboa
Lisboa,
Já te digo adeus
Não vejo mais os teus olhos.
Já me despeço do Cais
Levo comigo saudades.
n Trás Deixo,
Os Meus Encantos lindos.
Só Vejo,
Como lenços brancos dos despedidas.
Algarve Adeus!
Já Deixo parágrafo Trás
Casinhas brancas.
Os gemidos do vapor,
Nas ondas do mar redondas
Como saudades e como dores
Sentinelas dos Açores.
Adeus funchal
Cercados de ondas e cereais
Berço do mar
Ilha da Madeira
Vou te Abraçar.
O vapor dos gemidos.
Os Imigrantes Dizem adeus
As flores da Ilha da Madeira.
Já, não sei um Fronteira.
Cabo Verde!
Museu dos Navios perdidos
Que como ondas do mar afundaram
Navegantes almas dos vapores,
Pombas brancas dos Açores.
Já me despeço de ti
Cabo Verde!
Ilha da Madeira,
Um Coração Português.
Procurando alma brasileira.
Já viajo Destino em outro,
Quero é
Abraçar o Brasil.
Navegador
Abraça com amor o Brasil
SE um dia
Esquecer de mim,
Lembras como que saudades
Não tem fim.
Umbelina Nascimento Reis Nunes.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
As partidas
Sem dizer nada
Te abandonei sem dizer nada.
Por isso sou condenada.
Oh! Que sorte!
Uma guerra, uma batalha.
Num destino mal terminado
Não tenho com quem falar
Pra ti canto o fado
Nos caminhos perdidos
Se me encontraria um dia
Vou te contar detalhado,
A razão da mouraria
Com tantas saudades
Um fado,
Que aqui nascia,
Para juntar os pedaços,
Do bairro alto da mouraria
Com tantas saudades
Um fado que aqui nascia.
Saudades que não passam,
Saístes do Brasil,
Fostes morar na graça...
Umbelina do Nascimento Nunes Reis