terça-feira, 1 de março de 2011





Vida e poesia ...


Quando a vida acaba
O amor são saudades
Correndo sem parar
Tenta escrever sem saber
As mentiras ausentes da verdade
A verdade já esquecida
O amor que só mentia
Vai correndo para o além
Esquecendo a falsidade
Abraçando quem me quer bem
Esqueci os teus passos
Já vivo em outros braços
Viajando nas asas dos pássaros
Navegando nesta dor
De Cabo Verde a Madeira
Viajando nos teus braços
Na calmaria acalmaram as saudade se as dores
Eu devolvo o teu barco
Sentinela do Assores



Loucuras...




Loucuras....

Escrevo o fui
Escrevo o que sou
Escrevo loucuras
Que a memória me ensinou
Sou assim
Não escrevo poemas
Que fogem de mim
Viajo sem identidade
Dou volta ao mundo
Pra não te falar a verdade
Desfolho os poemas
Flores do abandono
Que o vento levou

Lisboa II


DESPEDI-ME DAS CASAS VELHAS

DOS MONTES E DAS SERRAS

MINHA TERRA, QUE NÃO VEJO MAIS!

LISBOA DE NAZARÉ

TÃO LINDA COMO É

SERRA DE CINTRA...

ESPERA A MINHA VINDA

SOU COMO O IMIGRANTE

NÃO SEI SE É INTELIGENTE OU IGNORANTE

NÃO DEIXO A MINHA TERRA NO ABANDONO

ESTOU PERDIDA COMO UMA RAINHA QUE PERDEU O TRONO.

E AGORA NÃO TENHO MAIS NADA.

O NAVIO E O BERÇO QUE ME EMBALA

AO LONGE SOME A TERRA

VEJO O CÉU DOURADO

O MAR PRATEADO

TODAS AS VELAS FICAM ABANDONADAS

SÓ O CAIS ME ESPERA. NADA MAIS